Espaço virtual dedicado ao Sport Lisboa e Benfica. O seu objectivo principal é pensar o Benfica... Apenas para verdadeiros adeptos! E pluribus unum
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
4-3-3
Meus caros,
No início da época expressei a alguns de vós a minha opinião em relação ao modelo de jogo que o Benfica deveria adoptar. Na altura e face à dificuldade de encontrar um "D. Ramires II" o Benfica deveria alterar o seu esquema táctico para 4-3-3.
Na minha opinião, este ano o Jesus continua a cometer um erro clássico em Quique Flores, que foi chegar aqui com o seu modelo táctico (na altura um simples 4-4-2) e fazer com que os jogadores se adaptassem ao esquema...
Se dúvidas houvesse, o passado fds foi explícito para demonstrar que temos um treinador forte de convicções e com bastante conhecimento táctico mas a quem lhe falta a confiança proveniente da experiência em grandes jogos...Senão reparem, no passado ano, que foi um dos grandes anos da história do Benfica, não tanto ao nível das competições ganhas mas ao nível do espectáculo que proporcionou... o Benfica acabou sempre por claudicar nos grandes jogos! Não conseguimos a vitória em Braga nas primeiras jornadas (que nos aproximavam do primeiro lugar), não conseguimos ganhar em Liverpool (que nos permitiria chegar à meia final da Liga Europa) e já final não conseguimos ganhar no Dragão (onde seríamos campeões) com a importância psicológica que daí adviria...
Ainda assim, e apesar do Jesus não ter admitido que efectivamente errou, penso que a Direcção do Benfica, provavelmente na pessoa do Rui Costa, deveria ter "saído" na defesa do plantel e do treinador. Ninguém aqui teve mais vergonha que eu daquilo que se passou no fim-de-semana... no entanto, não podemos esquecer o que é que "aquele gajo de Alfama" fez pelo nosso Benfica! Levantou-nos o ego e fez-nos acreditar, principalmente àqueles que duvidavam, que o Benfica é um dos maiores clubes do mundo, tendo em conta a dimensão do seu país natural.
No entanto, a questão que pretendo levantar é: Dada a falta de soluções para este modelo táctico, deveria o Benfica alterar o seu sistema de jogo, mesmo tendo em consideração o avançado da época?
Aquele abraço,
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Porto - Benfica

Devo dizer que estes jogos é que trazem o sal e a pimenta, ao insosso futebol Português. Destaco por isso a magnífica capa da bola, onde estão personificados pela tinta do jornal dois heróis da Marvel e dois dos melhores jogadores a actuar em Portugal. Coentrão e Hulk estão a fazer uma época extraordinária, mas espero que o caxineiro leve a melhor logo à noite, como é óbvio.
sábado, 30 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
RAP na Visão:
E isso me envaidece
Estive ontem mais de duas horas a conversar com um adepto do Benfica. Chama se António Lobo Antunes e é, alem de benfiquista, um grande escritor. Um dos maiores do mundo. Sempre que lhe dão um prémio literário, e já lhos deram quase todos, fica mais prestigiado o prémio do que ele. Tem diplomas, medalhas, vários quadros de grandes pintores que quiseram pintar-lhe o retrato. Creio, por isso, que os leitores não serão capazes de lhe censurar a vaidade se disser que, em casa dele, na parede do quarto, está, emoldura da, a sua ficha de inscrição como sócio do Sport Lisboa e Benfica. Cada um tem as suas honrarias, e a vontade de exibir as maiores é apenas humana. «É extraordinário», disse ele a olhar para a moldura, «como um clube fundado por órfãos da Casa Pia - ao contrário do Sporting, fundado por um Visconde, e do Porto, fundado por banqueiros - consegue...» E, entretanto, faltaram-lhe as palavras.
«É extraordinário», limitou-se a repetir. Confesso que fiquei desapontado. Afinal, um grande escritor não fazia milagres: quando alguma coisa era do domínio do indizível, não havia vocabulário, nem talento, nem nada que lhe valesse. Mas, nesse mesmo segundo, Lobo Antunes desmentiu-me. Encontrou as palavras que lhe faltavam, e começou a recitá-las: «Domiciano Barrocal Gomes Cavém. José Pinto de Carvalho Santos Águas. Mário Esteves Coluna. Alberto da Costa Pereira. José Augusto Pinto de Almeida. Ângelo Gaspar Martins. António José Simões da Costa.» Assim mesmo, com os nomes completos e sem hesitações. Mais adiante, nessa mesma tarde, António Lobo Antunes haveria de declamar um poema de Dylan Thomas. Mas não voltou a ser tão poético como naquele momento, à frente de uma ficha amarelecida por mais de 60 anos.
Antes de nos despedirmos, ainda registámos uma coincidência. No dia 23 de Maio de 1990, eu tinha 16 anos e estava a chorar em minha casa; António Lobo Antunes tinha 47 e estava a chorar na dele. Claro, Lobo Antunes é um génio, e eu sou apenas, e só quando consigo, eu. Mas, ao menos naqueles minutos que sucederam à final da Taça dos Campeões (duas ou três horas, no meu caso), a minha sensibilidade foi igual à dele. Não é a primeira vez que o Benfica faz de mim uma pessoa melhor, mas nunca deixa de ser surpreendente.
Feito este curto mas importante parêntesis, para a semana voltarei a dedicar-me às grotescas incongruências de Rui Moreira e Miguel Sousa Tavares, que é para isso que cá estou.
Estive ontem mais de duas horas a conversar com um adepto do Benfica. Chama se António Lobo Antunes e é, alem de benfiquista, um grande escritor. Um dos maiores do mundo. Sempre que lhe dão um prémio literário, e já lhos deram quase todos, fica mais prestigiado o prémio do que ele. Tem diplomas, medalhas, vários quadros de grandes pintores que quiseram pintar-lhe o retrato. Creio, por isso, que os leitores não serão capazes de lhe censurar a vaidade se disser que, em casa dele, na parede do quarto, está, emoldura da, a sua ficha de inscrição como sócio do Sport Lisboa e Benfica. Cada um tem as suas honrarias, e a vontade de exibir as maiores é apenas humana. «É extraordinário», disse ele a olhar para a moldura, «como um clube fundado por órfãos da Casa Pia - ao contrário do Sporting, fundado por um Visconde, e do Porto, fundado por banqueiros - consegue...» E, entretanto, faltaram-lhe as palavras.
«É extraordinário», limitou-se a repetir. Confesso que fiquei desapontado. Afinal, um grande escritor não fazia milagres: quando alguma coisa era do domínio do indizível, não havia vocabulário, nem talento, nem nada que lhe valesse. Mas, nesse mesmo segundo, Lobo Antunes desmentiu-me. Encontrou as palavras que lhe faltavam, e começou a recitá-las: «Domiciano Barrocal Gomes Cavém. José Pinto de Carvalho Santos Águas. Mário Esteves Coluna. Alberto da Costa Pereira. José Augusto Pinto de Almeida. Ângelo Gaspar Martins. António José Simões da Costa.» Assim mesmo, com os nomes completos e sem hesitações. Mais adiante, nessa mesma tarde, António Lobo Antunes haveria de declamar um poema de Dylan Thomas. Mas não voltou a ser tão poético como naquele momento, à frente de uma ficha amarelecida por mais de 60 anos.
Antes de nos despedirmos, ainda registámos uma coincidência. No dia 23 de Maio de 1990, eu tinha 16 anos e estava a chorar em minha casa; António Lobo Antunes tinha 47 e estava a chorar na dele. Claro, Lobo Antunes é um génio, e eu sou apenas, e só quando consigo, eu. Mas, ao menos naqueles minutos que sucederam à final da Taça dos Campeões (duas ou três horas, no meu caso), a minha sensibilidade foi igual à dele. Não é a primeira vez que o Benfica faz de mim uma pessoa melhor, mas nunca deixa de ser surpreendente.
Feito este curto mas importante parêntesis, para a semana voltarei a dedicar-me às grotescas incongruências de Rui Moreira e Miguel Sousa Tavares, que é para isso que cá estou.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Dia de Jogo
Faltam menos de duas horas para o jogo do Benfica vs. Lyon. E já estou com aquele nervoso miudinho, com aquela ansiedade de ver a minha equipa jogar. Já sinto falta de ver um jogo a sério do Benfica. De ver aquelas camisolas berrantes em choque com o verde do relvado, de ver aquela cabeleira do Jesus que mais parece uma nuvem, de ver um GOLO do meu Benfica. Esta relação que nos faz bater o coração mais forte, faz-nos sentir mais vivos, une toda a nação benfiquista num enorme convívio e, por breves momentos, nos faz esquecer das tristezas do quotidiano.
Saudações de um Benfiquista apaixonado pelo seu clube
Saudações de um Benfiquista apaixonado pelo seu clube
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Saviola - El conejo
MÁQUINA!!!
Saviola: «Clube deu-me chance de voltar ao topo»
O argentino Javier Saviola disse, em entrevista à Benfica TV, estar muito agradecido ao clube encarnado pela oportunidade de regressar ao futebol de mais alto nível. El conejo vincou ainda que a formação de Jorge Jesus tem tudo para continuar a conquistar títulos.
"Eu soube ultrapassar as coisas más [em referência aos períodos menos bons em Barcelona e em Madrid] e é por isso que estou onde estou, num grande clube. O Benfica deu-me a possibilidade de voltar ao mais alto nível, já ganhei aqui um campeonato e foi muito bonito", explicou o camisa 30 das águias.
Saviola tem uma carreira invejável e agradece ao Benfica pelo seu regresso ao mais alto nível. O argentino, depois da estreia pelo River Plate, passou por emblemas como o Barcelona ou o Real Madrid, marcou pela albiceleste... Mas também viveu momentos menos bons.
"Estou muito feliz com a minha carreira. Até ao dia de hoje posso sentir-me feliz e orgulhoso e com vontade de continuar a melhorar. Tive momentos muito bonitos como marcar pela seleção argentina... O pior foi estar muito tempo sem jogar. É complicado para um profissional estar parado como estive em alguns períodos no Real e até no Barça", explicou.
"Gostei muito do golo ao Belenenses e do chapéu que fiz sobre o guarda-redes num outro jogo [frente à Académica], mas o meu título é mais importante do que os meus golos", disse sobre os vários tentos que já apontou com a camisola encarnada.
"Há uma base da época passada como equipa, temos bons jogadores e tudo para continuar a triunfar", finalizou o avançado argentino.
Saviola: «Clube deu-me chance de voltar ao topo»
O argentino Javier Saviola disse, em entrevista à Benfica TV, estar muito agradecido ao clube encarnado pela oportunidade de regressar ao futebol de mais alto nível. El conejo vincou ainda que a formação de Jorge Jesus tem tudo para continuar a conquistar títulos.
"Eu soube ultrapassar as coisas más [em referência aos períodos menos bons em Barcelona e em Madrid] e é por isso que estou onde estou, num grande clube. O Benfica deu-me a possibilidade de voltar ao mais alto nível, já ganhei aqui um campeonato e foi muito bonito", explicou o camisa 30 das águias.
Saviola tem uma carreira invejável e agradece ao Benfica pelo seu regresso ao mais alto nível. O argentino, depois da estreia pelo River Plate, passou por emblemas como o Barcelona ou o Real Madrid, marcou pela albiceleste... Mas também viveu momentos menos bons.
"Estou muito feliz com a minha carreira. Até ao dia de hoje posso sentir-me feliz e orgulhoso e com vontade de continuar a melhorar. Tive momentos muito bonitos como marcar pela seleção argentina... O pior foi estar muito tempo sem jogar. É complicado para um profissional estar parado como estive em alguns períodos no Real e até no Barça", explicou.
"Gostei muito do golo ao Belenenses e do chapéu que fiz sobre o guarda-redes num outro jogo [frente à Académica], mas o meu título é mais importante do que os meus golos", disse sobre os vários tentos que já apontou com a camisola encarnada.
"Há uma base da época passada como equipa, temos bons jogadores e tudo para continuar a triunfar", finalizou o avançado argentino.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Este gajo merecia uma homenagem!
Apreciem o trabalho do Guilherme Cabral, um ilustre desconhecido, que tal como nós ama o Benfica:
http://www.facebook.com/videosdeguilhermecabral?v=app_2392950137
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